Certa vez Caio disse:
"Ah, mas tudo bem. Em seguida todo mundo se acostuma. As pessoas esquecem umas das outra com tanta facilidade. Como é mesmo que minha mãe dizia? Quem não é visto não é lembrado. Longe dos olhos, longe do coração. Pois é."
Me dou o direito de, pela primeira vez, discordar dele.
Ainda que longe dos olhos, o coração insiste em lembrar, desde o momento que acorda até o último pensamento do dia.
Ainda que não o veja, a lembrança é constante, está espalhado por cada coisa que faço.
Me permita preferir a música que diz, me permita desejar que seja tal como ela: longe dos olhos e perto do coração.