domingo, 2 de setembro de 2018

Um Edgar pra chamar de meu.

Eu não sei de que forma ele vai se apresentar pra você nem as circunstâncias da sua vida.
Na minha, ele apareceu quando eu mais precisava sem nem saber que precisava.

Era uma fase de transição, de descobertas, autoconhecimento e construção do amor próprio.
Edgar me apareceu com a dose homeopática de tudo que eu precisava, passou pouco mais de um mês, mas deixou comigo a cartilha de como seguir a minha vida dali em diante.

Ele não me amou, mas me fez me sentir a mulher mais amada do mundo.
Não fez promessas nem juras de amor, mas me fez prometer que cuidaria de mim.

Edgar me fez me amar, me cuidar e perceber que “mais ou menos” não é suficiente.
A cada vez que falava “você é foda, Tatyzinha”, eu ganhava uma dose inesgotável de força pra ser melhor e só aceitar o melhor.

Edgar não viu minha aparência.
Edgar viu minha alma, nua.
Ele viu minha essência e cuidou dela. Pegou cada pedaço desconstruído e me ensinou a construir.

Edgar não veio pra ficar.
Edgar foi ponte, que me levou a lugares únicos que carrego pra sempre na memória.

Espero que na vida, você tenha sorte de ter um Edgar.
E não importa o nome que ele tenha, desejo apenas que o seu faça morada.

Faz um ano que eu conheci o meu e desde então eu nunca deixei de pensar nele.