Na minha, ele apareceu quando eu mais precisava sem nem saber que precisava.
Era uma fase de transição, de descobertas, autoconhecimento e construção do amor próprio.
Edgar me apareceu com a dose homeopática de tudo que eu precisava, passou pouco mais de um mês, mas deixou comigo a cartilha de como seguir a minha vida dali em diante.
Ele não me amou, mas me fez me sentir a mulher mais amada do mundo.
Não fez promessas nem juras de amor, mas me fez prometer que cuidaria de mim.
Edgar me fez me amar, me cuidar e perceber que “mais ou menos” não é suficiente.
A cada vez que falava “você é foda, Tatyzinha”, eu ganhava uma dose inesgotável de força pra ser melhor e só aceitar o melhor.
Edgar não viu minha aparência.
Edgar viu minha alma, nua.
Ele viu minha essência e cuidou dela. Pegou cada pedaço desconstruído e me ensinou a construir.
Edgar não veio pra ficar.
Edgar foi ponte, que me levou a lugares únicos que carrego pra sempre na memória.
Espero que na vida, você tenha sorte de ter um Edgar.
E não importa o nome que ele tenha, desejo apenas que o seu faça morada.
Faz um ano que eu conheci o meu e desde então eu nunca deixei de pensar nele.