Quando eu te vi.

A primeira vez que te vi
Me apaixonei por sua voz;

Na segunda vez que te vi
Me apaixonei por sua coragem;

Na terceira vez que te vi
Me apaixonei por sua docilidade;

Na quarta vez que te vi
Seus olhos me fitaram e foi impossível não me apaixonar;

Na quinta vez
Eu já havia me apaixonado pelo nome da sua mãe
pelo mês do seu aniversário
e pelo teu gosto culinário

Eu te amei com o rosto cansado,
Com a piada pseudo arrogante,
Eu te amei de voz rouca,
Cabelo perfeitamente desarrumado,

Amei em silêncio,
Sozinho,
No meio das pessoas

Eu não sei quantas vezes te vi desde aquele primeiro dia,
faz parte da minha memória ruim.

Mas isso não importa,
cada vez que te vejo eu ganho um motivo novo para me apaixonar.

Seguir.

Eu sei que parece fácil fechar esse ciclo e seguir
Há tantos outros por ai

Ah, menino...
Nenhum deles tem o teu sorriso
Que me arranca um só de pensar nele

Nenhum deles tem sua voz
Que me faz repetir teus áudios dezenas de vezes

Nenhum deles tem teu cheiro
Que eu nem lembro qual é,
Porém sou capaz de identificar a vários metros de distância

Nenhum deles sabe sobre mim, sobre você e sobre os nossos planos;
Talvez nem você saiba...

Mas não adianta, nenhum deles é como você.

Teu cheiro.

Pude senti-lo apenas uma única vez.

Teu cheiro que ocupa minha mente
Que ficou em mim
Não tinha perfume
Era apenas teu
Era apenas eu
Querendo sentir novamente.

Loucura minha te querer tanto,
Loucura minha sentir tanto.

Não paro de pensar nele,
não paro de pensar em você.

Você,
que fecha os olhos para cantar
me faz desejar
te ver fechando os olhos ao meu lado para dormir.
E ao fechar os teus olhos que tanto brilham,
me dar o segundo pôr do sol do dia.

Você, seus olhos, sua voz, seu cheiro...
o tudo teu que morou em mim!