quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Amostra.

Uma noite qualquer, com as mesmas brincadeiras de sempre. E você me apareceu. Sorridente, sem muitas pretensões, já me conhecia. Sabia meus medos, meus sonhos, minhas fragilidades, sabia do meu caráter.  Eu também te conhecia, e isso era o suficiente para não querer me envolver e, ainda assim, me envolvi.

Com um pé lá e outro cá, fui me desviando de qualquer possibilidade de me apaixonar. Fugi o quanto pude, me escondi até onde deu, tentei sumir mas você sempre me achava.
Me achava e encantava, com as afirmações de não me fazer sofrer, de querer meu bem, sem muitas garantias.

E eu tão acostumada a fazer planos, só conseguia pensar o quão acolhedor era quando estava contigo. O quanto seu jeito e suas piadas, por mais bobas que fossem, alegravam meu dia.

Parava no tempo e me contentava em observar o formato da sua boca, fugir dos seus olhares, em pensar no quanto nossos corpos se encaixam e me perco no seu abraço, no cafuné que brota dos teus dedos, em como não deixar perceber quando a timidez transparece por meio das bochechas rosadas. (Mas quando a gente fica vermelho, não é o mesmo que dizer "sim"? – O pequeno príncipe)

As palavras ganharam novos significados, acordar é mais que despertar, é abrir os olhos para te desejar bom dia.
Gostar é mais do que achar bom, é estágio para algo maior.
Lindo não é apenas agradável, é algo radiante que merece apreço cada vez que é visto.
Saudade, que só existe na nossa língua, mais que recordação com dose de nostalgia, é algo que sinto até quando estou contigo, pois a companhia é tão agradável que lamento o fato de ter que me separar.
Vontade deixa de ser apenas o que move o querer, torna-se razão de todas minhas atitudes pare te ter.

Então, paro de fugir. Descubro que talvez sejamos melhores juntos. Com você o sorriso sai mais fácil, o beijo vem com gosto de quero-mais, a pele anseia o toque, as borboletas multiplicam no estômago, permanecemos livres mesmo juntos.

É chegada a hora de me entregar ao fato de estar apaixonada.



sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Sem título.

Eu precisava decidir, e por isso, antecipo nosso fim.

Antecipo a decepção e a saudade,
Antecipo a abstinência das intermináveis conversas,
Antecipo o choro e o desapontamento,

Não espero mais o seu bom humor matinal, não verifico o celular, não te espero com notícias nem te farei parte do meu dia.

Eu me prometo não te deixar me fazer sofrer.

Sendo assim, diminuo o tempo perdido.
Postergo o grande final feliz.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Para não pensar.

Outra madrugada, outra vez você. 

Você me bagunça, se aloja nos meus pensamentos, acha vazios e se apropria. Preenche.
Traz paz e me tira o sossego. Com sua certeza, me dá insegurança.

Dissimula, ironiza, pinta, borda e brinca. Fala sério também. Ganha.
Derruba barreiras, quebra fronteiras, e por fim, titubeia.
Você abusa, me usa, se aproveita de mim.

Eu observo demais, falo demais, demonstro demais, acabei também te querendo demais. Perdi.
Do desassossego da sua ausência, na insistência sem fé alguma, você me tira o rumo e o prumo, vira meu mundo.

Eu te visualizo, sensualizo, brinco de ser, fingindo não te querer. Querendo.
Me confundo. Faço planos e me desfaço. Tropeço e caio. Devaneio. Divagueio.

Entre beijos, desejos. Entre coxas, mãos bobas. Entre eu e você, mais nada. 

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Em vão.

Eu tento.
Tento não pensar em você, tento não te querer tanto.
Tento não partilhar contigo tudo que me acontece.
Tento não estragar tudo.
Meus planos, minhas músicas, minha rotina.

Eu estou sempre um passo a frente, pensando nas alternativas para me livrar - ou não - do medo.
Sei lá.

Tentando não fazer de você o meu primeiro pensamento do dia, tentando destruir antes que cresça, viajar na esperança de fugir. Mas onde eu estou, eu levo você.
E vou entendendo que aprendi com você, que se pode mudar e viver intensamente.

Mas eu lembro bem o que esse impulso fez comigo, o que essa euforia do surpreendentemente novo fez.
E começo a negar, como se desse para voltas atrás. Só que eu não desisto tão fácil, as feridas colocam o pé no chão.

Eu tento fugir...mas você já faz parte de mim.

Me diz, como fugir de mim?



sábado, 3 de agosto de 2013

Ressignificar.

Tenho um apreço todo especial por borboletas, são tão livres, leves, espalham beleza.
Mas as aprecio principalmente por seu sentido de evolução.
A borboleta nos ensina a mudar de estágio, de fase, uma mudança de vida que dura pouco mais de um minuto, a tão esperada saída do casulo.

Hoje eu as senti no estômago, e isso talvez seja um convite a uma nova fase.
Uma fase sem receios, sem medos. Uma fase de entrega. De dar novo sentido.
Eu nunca havia entendido essa afirmação que usam para descrever emoção. Até agora.
Foi estranho, foi como quebrar em mil pedaços e juntá-los em segundos.Um colapso sentimental.

A ordem é não ficar parada, dar o passo adiante. Sair do casulo, bater asas.
Voar para longe, mirar o alto e seguir um outro e novo caminho.

Mas a borboleta insiste em não se mostrar, não quer cumprir ordens.
Ela quer ficar ali, guardada, no seu ambiente tido como seguro.
Mas o que é mesmo segurança? Há tanto tempo não se sente assim.

Entender as borboletas, é aceitar o fato de que precisará dar algumas respostas sem nem tê-las formado ainda, e isso dá medo.

Acho que posso me acostumar com a presença delas mesmo sem entender.





terça-feira, 23 de julho de 2013

Pele.

Era para ser pele, e só. Pura e simples.

E ai, o jogo virou.

Você chegou, e chegou de mansinho.
Começou a fazer parte da minha rotina, a habitar meu pensamento. E então, você já sabia tudo que eu fazia, comia ou pensava. Sabia meus horários, minhas obrigações, alegrias e tristezas. Conseguia até cuidar de mim, da minha insegurança e dos meus pesadelos. Me fazia companhia nas madrugadas insones, ouvia minhas besteiras e conversava comigo sobre temas que não te agradavam. Ria das minhas piadas e do meu jeito desastrado de me esquivar das perguntas. Ria da minha resistência, da minha não entrega. E não desistia de me arrancar respostas, de querer me conhecer, de saber o que eu tava pensando, ainda que, aqui entre nós, eu desconfiasse que você sabia de todas as respostas. Você sempre respeitou minhas decisões, inclusive as que não lhe pareciam certas, incentivou minhas escolhas mesmo sendo diferente do que você achava correto.

Deu nem tempo de me defender, afinal era só o que mesmo?

Nem lembro mais.


E vou continuar fingindo que nunca escrevi para você.


terça-feira, 16 de julho de 2013

Sorriso.

Eu conheço todos os seus sorrisos:

O de quando acha alguma coisa engraçada e depois ficar levemente sério, ou o de quando finge achar e apenas esboça com o canto da boca;

Conheço o seu sorriso de quando olha para mim e disfarça, para que ninguém perceba que conversamos com olhares;

O de quando está tímido, que é bem raro;

Conheço o seu sorriso de quando quer me fazer sorrir, o que sempre consegue com perfeição;

E assim, vou na expectativa de, começando pela boca, eu possa te conhecer por inteiro.


terça-feira, 28 de maio de 2013

Puro lixo.

Ei você,

Mulher que se diz livre e independente, dona de si e do seu corpo, pare de sujar minha imagem!

Pseudo-feminista que se vende por um acompanhante que tem um whysky caro na mesa, por um simples free-pass na balada, não somos iguais a vocês e não merecemos pagar por algo que vocês fazem.

Eu não quero passear na lancha nova, eu não quero sua chandon, não me vendo por presentes caros, não quero saber qual é seu carro, muito pouco conhecer o seu apartamento beira-mar. Eu não vou idolatrar o seu status social; pouco importa se você é empresário, produtor, músico, advogado, engenheiro. Eu não preciso de troféu!

Então, o recado agora vai para vocês homens: Parem de generalizar, parem de julgar!
Eu já ouvi falar e já conheci muitos que não valem nada, e nem por isso saio por ai achando que todos são iguais. Não saio os igualando porque um dia já houve um palhaço que me pisasse. Parem de achar que todas vão lhe desejar, apenas porque um pequeno grupo é capaz de tudo por você!

Não importa o dia que saio, a balada que frequento, se lá estarão as pessoas mais "descoladas" da cidade. Importa muito menos se estou ingerindo bebida alcoólica, se não participo da fantasia de vocês e prefiro dançar até me acabar. Eu quero saber do quanto eu vou me divertir lá, do quanto eu  vou poder chegar em casa contando do quanto minha noite foi ótima, sem me envergonhar de ter me vendido para um pequeno grupo que acha que viver de aparência vai lhe tornar uma pessoa bem sucedida no futuro.

Vocês, que se orgulham tanto desse momento de interação onde ocorrem os rituais de ascensão social, quantos diplomas possuem na parede? Quantas línguas, tirando as que conhecem na noite, falam? Conseguem falar de outra coisa se não quão poderosos e atraentes vocês são?

Eu sim, me pertenço. Eu sou dona do meu agir, eu saio de casa na expectativa de não encontrar com nenhum de vocês, alienados que acham que vão viver "jovens e sarados" para sempre. Eu quero colo na madrugada, pés juntos no frio, cinema, muito além da futilidade.
Eu sou adepta do bom papo, de falar sobre o futuro, estou longe dos padrões estabelecidos pela sociedade em que vocês vivem.



segunda-feira, 27 de maio de 2013

De novo.


Você tem esse dom, o de me tirar o chão.
Tem o dom de enferrujar meu sorriso.
De me deixar confusa, sem total noção do que é certo ou errado. Que leis de moral e ética poderiam afastar a vontade de querer você?

A arte de me deixar enganar achando que você não me atraía, e cair por terra no momento em que eu te ver de novo.

E você estava tão você, tão afetuoso. Com aquele primeiro sorriso de agradecimento, aquele do dia em que nós conhecemos quando te desejei boa sorte, lembra? Tão dócil, tão receptivo a uma conversa, um conselho, uma partilha de como foi o dia.Você estava lindo, como um dia eu já achei, bem antes de tudo acontecer. Bem antes do fim de algo que nem havia começado. Bem antes de eu deixar de te admirar, antes de me expor, antes de ir embora.

Parecia tão meu, tão nós. Como se o tempo não tivesse passado, como se nada de ruim tivesse acontecido.
Mas aconteceu. E não existe (e nunca existiu) o tão meu, tão nós. E você nem sequer vai saber de que eu me senti assim. Nem sequer vai imaginar que depois de tanto tempo, eu  voltei a pensar em você com carinho. Porque o tempo passou, e com ele, a mágoa.

Por fim, pensei em você com saudades, porque no fundo, poderia ter sido tudo diferente.


sábado, 25 de maio de 2013

Da minha saudade.

E você de novo não me sai do pensamento, então começo a me questionar se vai ser para sempre assim.
Não se para sempre vou pensar em você, porque com isso já me acostumei, mas me fica a dúvida se só vou me sentir confortável em pensar sem ser necessário externar.
Por vezes, o pensar vem acompanhado de incomodo, uma pseudo dor, um vazio.
E até que eu escreva, eu me ponho a sonhar contigo, a falar de você em casa, a olhar fotos, ouvir músicas, a ficar inquieta antes de dormir.

Não cabe em mim a saudade que tenho de você, e não sei se um dia vai caber.
Você está dentro de mim, e a certeza que tenho é que vou levar você comigo para qualquer lugar que eu vá.
Em algum lugar no tempo vai ter uma aparição sua na minha cabeça, inconsciente. Eu simplesmente te sinto, como se minha mente só precisasse de um tempo sozinha para que você surgisse.

Eu juro, eu não queria sentir tudo isso. Eu não queria.
Não que eu quisesse esquecer você, eu só queria me libertar; Eu quero pensar em você só com alegria, pois esse sentimento é algo que me para no tempo, como se anos e mais anos fossem passar e eu nunca fosse superar sua perda, e eu, por incrível que pareça, sei que isso não é saudável. Mas sei o que sinto e talvez fosse muito pior negar, porque assumindo isso, eu posso controlar. É mais uma fase, como tantas outras. Eu já devia ter me acostumado. É que basta eu dar brecha para pensar em você que tudo conspira: as músicas na televisão, as rodas de conversa, as frases soltas. Em tudo acaba surgindo um pedaço seu.
E mais uma vez o tempo vai passando, os dias transcorrem e eu deixo de evidenciar sua ausência. Até que lembro de novo, e passam-se mais alguns dias, semanas talvez. Só de saudades. Só ausência.

Eu não aguento mais sentir sua falta.


"Tudo que ficou
Mexe com meu interior
Isso afeta meus sentidos
Foi o seu cheiro que sumiu

Tudo acabou, interrompeu-se tudo que existiu
Menos de um segundo e eu já perco o ar
Quase um minuto, quero te encontrar
É um sentimento que preciso controlar
Porque você se foi
Não está aqui..."




quarta-feira, 22 de maio de 2013

Me perdoem.

Já se foi o tempo em que acreditava no amor romântico,
em questões como "quem ama não trai", "amor eterno" e afins que cantam nas músicas.
Acredito no lado humano, acredito em fraquezas.

Mas, acredito principalmente em vidas que se encontram,
caminhos que se cruzam,
em pessoas que querem e fazem de tudo para dar certo,
ainda que em meio as falhas, erros e acertos.
Creio na força do perdão.

Eu acredito no amor (e isso inclui o próprio),
E não no beijo que você deu aquela noite,
não naquele namorico de semanas, muito menos em "eu te amo" ofertados em cafés da manhã.

Acredito no amor, simples, puro e batalhado.

Eu acredito, e faço dele a coisa mais importante da minha vida.


quarta-feira, 10 de abril de 2013

Tantos outros.

Essa é mais uma história,
Como tantas outras;

São só mais outras músicas que tenho que ouvir sempre,
só mais algumas lembranças, mais algumas expectativas.
É só aquele desejo primeiro de final feliz.
É a vontade de ser um só contigo,
É o motivo do sorrisos no decorrer do dia, é o pensamento solto, o olhar perdido.

É só outra, e mais uma vez,
Sou eu,

Me apaixonando de novo.


quarta-feira, 3 de abril de 2013

Oculto.

É mais que sentimento guardado,
é prosa sem verso, nem reverso
é ocultar, esconder-se.

É ser feliz na solidão, e se apaixonar por isso
Auto "querer-bem"

É ter por hora equilíbrio e outras, total desequilíbrio
deixar que alguém entre em território antes só seu,
é arriscado, é perigoso.
Há tempos não vive isso,
esqueceu como é entregar-se.
Mas talvez...

Talvez para você se mostre, talvez você possa valer a pena.


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Aposta.

É da mudança que surge esse texto, é da certeza-incerta de que ele se concretizará que eu o escrevo.

É desse meu jeito maluco de ser segura, dessa pseudo-frieza que se instala.

Da barreira de "estou bem sozinha", dos cansaços das desilusões, da recusa ao novo, dos olhares não correspondidos, das chances ofertadas talvez desperdiçadas. 

De se jogar na balada, de dançar até criar calos e não querer ninguém, e evitar qualquer tipo de aproximação, para que não te machuquem, para que não os machuque, porque naquele momento não é boa companhia.

Mas de fato estou bem sozinha, se é que alguém consegue definir o que é estar bem. O que há de certo, é que não há muita coisa que me tire o chão, que me desestabilize. Acho que, após quase quatro anos de solteirisse, aprendi a valorizar o estar sozinha, a me valorizar. Só não sei -ainda- diferenciar os que vão ficar, dos que vão partir, então evito.

Falo de evitar o sofrimento, e no final sofrer.

Mas é no final também, depois de todo sofrimento que se volta a tentar. E redescobrir o valor de cada sorriso, de cada tentativa, e chorar de tristeza por tanta magoa, mas sorrir de cada bobagem que fez. Sente o valor de todas borboletas no estômago, da ansiedade das ligações, do sms inesperado, do beijo roubado.
De andar de mãos dadas, ah... andar de mãos dadas. 

Sente falta do amor, só do amor.

E na ausência de respostas, flores enviadas ou recebidas, o aprendizado sempre fica.


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Guru.

E Caio Fernando, mais uma vez, mostra que é quase meu guru.

Me mostra que "Quem procura não acha. É preciso estar distraído e não esperando absolutamente nada. Nada a ser esperado nem desesperado"

E como num passe de mágicas, tudo acontece. Uma super frase de efeito, e que efeito.


As oportunidades, as pessoas, as situações, tudo aparece.


Bastou  parar de procurar, de criar expectativa, de sofrer, de querer, principalmente querer. Foi só me distrair, só perder o interesse.


E ainda não sei qual a lição disso tudo, porque na verdade se deixei de querer não convém mais que apareça, nessa situação a surpresa perde a graça. O inusitado perde todo sentido. Ou estou enganada? Que o tempo traga respostas, tudo na hora certa.





Não sei mais o que faz sentido, se existe um jeito certo de amar.


quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Em 2013...

É comum ver no início do ano os textos que falam das retrospectivas ou dos planos para 2013, e com toda atmosfera conspirando a favor, eis que vem o meu.
Em 2013 a ordem é desapegar, desocupar lugares;  Já que o tempo anda pouco, só há espaço para o que faz bem  edifica!

Assim, tem uma listinha:
  1. Aprender a dizer não

     E esse já é autoexplicativo, simplesmente parar de dizer sim para tudo, eu não tenho que aceitar sua opinião, eu não tenho que te ouvir calada, o que me leva ao segundo tópico.

  2.    Não me entristecer por nada nem por ninguém

    Isso implica em valorizar apenas opinião de quem me ama, os outros são os outros e os problemas são deles, que se danem sua opinião. Parar de me submeter aos julgamentos alheios, só quem sabe da minha vida e dos meus motivos sou eu e ponto. As pessoas têm mania de julgar o outro pelo tamanho da roupa ou por como ela dança, desaprenderam a valorizar valores e hoje julgam aparência. Estou pouco preocupada se você precisa beber para ser feliz como eu sou, eu não preciso justificar nada que faço porque sei exatamente a quem pertenço e devo satisfação. O que é certo e o que é errado depende do conceito – para não dizer machismo - de cada um.

  3. Focar

    No trabalho, no estudo e na minha vocação.
    2013 é para fazer todo esforço valer a pena, é dedicação total. Em 2012 descobri que podia fazer várias coisas ao mesmo tempo, ainda que eu não as fizesse bem por completo; No ano que se inicia é para fazer tudo ao mesmo tempo e perfeito. O emprego atual é todo minha área, a adaptação na faculdade está concluindo e cada dia tenho certeza da minha vocação. Minha vocação é o Amor, é servir a Deus, é ser amor. E isso, calmamente, vai se cumprindo na minha vida, seja me consagrando na canção nova ou não, estou certa de que me lugar é o céu. Não existe cristão sem missão, e assim que eu me formar eu quero abraçar a minha.
  4.  Priorizar

    Como a ordem é desocupar, nada do que pena. Nesse ano só o que vale a pena, priorizar momentos em família e com amigos, depois de tanto amadurecimento vejo que não sou nada sem eles. Ainda que o tempo seja escasso, SEMPRE vai ter uma vaguinha.

  5. Manutenção e qualidade de vida

    Como uma boa acadêmica de nutrição tenho que começar a cuidar da minha alimentação e incluir de vez o exercício físico na minha rotina. Mais do que estética, quero qualidade de vida, como já havia falado no tópico anterior, o que os outros pensam sobre mim é problema deles.

  6.  Escrever mais

    Na medida do possível quero conseguir me dedicar mais a escrita, aos tantos textos que tenho espalhados por tantos papéis que nem sei por onde andam. Quero poder externar mais minha visão, minha ficção.

  7. Amar mais

    Eu sou o amor.  Eu quero amar. As coisas, as pessoas, eu quero amar mais a vida.E não, isso não significa necessariamente que eu quero alguém, minha felicidade não é depositada nas mãos de outra pessoa. Quero viver mais. Quero tudo muito mais. É a mais pura intensidade, me jogar no amor em todas as suas formas.Quero sorrir mais, somar mais, dividir mais, multiplicar sorrisos. Quero ser ainda mais feliz!
Eu podia sair por ai falando tantas coisas que quero para esse ano, mas corro o risco de ser muito otimista e me decepcionar no fim do ano. Para um início tão bom, tenho certeza que as coisas  irão fluir melhor ainda, porque para quem é de verdade não há praga que vingue nem tristeza que se instale.
Se 2012 me ensinou alguma coisa e eu precisasse definir em palavra, eu não teria outra senão SEGURANÇA. A maturidade e a independência vieram para fazer morada definitiva, agora é só aguardar a versão 2.1 de mim e ver no que vai dar, ele está apenas em construção, assim como eu.

Um ano com muita luz para mim, um ano de luz para todos!