Sempre acreditei que o que muito vale, muito custa.
Acreditei tanto que dei minha vida por algo que nada valia.
Então eu vim aqui pra dizer que não, amor não é isso que a gente tá acostumado a aceitar.
Amor não precisa doer, não precisava te fazer chorar ou ser diminuída em troca do prazer do outro. A propósito, nunca se diminua pra caber no mundo de ninguém!
Tudo vale no amor, se a caminhada for em conjunto. Se for uma via de mão dupla. Se houver reciprocidade.
Enquanto só você der, quando só você demonstrar, quando você precisar buscar enxergar amor nas mínimas coisas, certamente não será amor.
E não estou sendo utópica, não acredito em contos de fadas.
- Mentira, acredito sim, mas não é disso que estou falando. -
Estou dizendo que o amor é simples demais pra gente complicar tanto, gastando tempo com o que não merece.
Não estou dizendo pra desistir na primeira briga, mas sabe aquele defeito que você acha que o tempo vai resolver? Ele não resolve.
Não adianta mudar quem você é, tentar agradar o outro o tempo inteiro e se distanciar do que você gosta. O amor não precisa de transformações.
Achar que o cara te ama porque ele te da bom dia ou te manda mensagem de madrugada é a pior tolice. É enxergar amor onde não tem nada.
Viver buscando sinais é gastar tempo em vão, vou além, é se desgastar em vão.
Então desista no seu primeiro fracasso, na primeira vez que tua razão disser que não dá certo. E nunca, nunca tente se convencer que o erro é seu, que você não tentou o suficiente.
Amor de verdade transborda, não precisa colocar uma lupa o tempo inteiro pra enxergar.
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor (1 Coríntios 13:4,5)
Mas que pra tudo isso aconteça, primeiro precisa ser amor, precisa ser recíproco.