terça-feira, 28 de maio de 2013

Puro lixo.

Ei você,

Mulher que se diz livre e independente, dona de si e do seu corpo, pare de sujar minha imagem!

Pseudo-feminista que se vende por um acompanhante que tem um whysky caro na mesa, por um simples free-pass na balada, não somos iguais a vocês e não merecemos pagar por algo que vocês fazem.

Eu não quero passear na lancha nova, eu não quero sua chandon, não me vendo por presentes caros, não quero saber qual é seu carro, muito pouco conhecer o seu apartamento beira-mar. Eu não vou idolatrar o seu status social; pouco importa se você é empresário, produtor, músico, advogado, engenheiro. Eu não preciso de troféu!

Então, o recado agora vai para vocês homens: Parem de generalizar, parem de julgar!
Eu já ouvi falar e já conheci muitos que não valem nada, e nem por isso saio por ai achando que todos são iguais. Não saio os igualando porque um dia já houve um palhaço que me pisasse. Parem de achar que todas vão lhe desejar, apenas porque um pequeno grupo é capaz de tudo por você!

Não importa o dia que saio, a balada que frequento, se lá estarão as pessoas mais "descoladas" da cidade. Importa muito menos se estou ingerindo bebida alcoólica, se não participo da fantasia de vocês e prefiro dançar até me acabar. Eu quero saber do quanto eu vou me divertir lá, do quanto eu  vou poder chegar em casa contando do quanto minha noite foi ótima, sem me envergonhar de ter me vendido para um pequeno grupo que acha que viver de aparência vai lhe tornar uma pessoa bem sucedida no futuro.

Vocês, que se orgulham tanto desse momento de interação onde ocorrem os rituais de ascensão social, quantos diplomas possuem na parede? Quantas línguas, tirando as que conhecem na noite, falam? Conseguem falar de outra coisa se não quão poderosos e atraentes vocês são?

Eu sim, me pertenço. Eu sou dona do meu agir, eu saio de casa na expectativa de não encontrar com nenhum de vocês, alienados que acham que vão viver "jovens e sarados" para sempre. Eu quero colo na madrugada, pés juntos no frio, cinema, muito além da futilidade.
Eu sou adepta do bom papo, de falar sobre o futuro, estou longe dos padrões estabelecidos pela sociedade em que vocês vivem.



segunda-feira, 27 de maio de 2013

De novo.


Você tem esse dom, o de me tirar o chão.
Tem o dom de enferrujar meu sorriso.
De me deixar confusa, sem total noção do que é certo ou errado. Que leis de moral e ética poderiam afastar a vontade de querer você?

A arte de me deixar enganar achando que você não me atraía, e cair por terra no momento em que eu te ver de novo.

E você estava tão você, tão afetuoso. Com aquele primeiro sorriso de agradecimento, aquele do dia em que nós conhecemos quando te desejei boa sorte, lembra? Tão dócil, tão receptivo a uma conversa, um conselho, uma partilha de como foi o dia.Você estava lindo, como um dia eu já achei, bem antes de tudo acontecer. Bem antes do fim de algo que nem havia começado. Bem antes de eu deixar de te admirar, antes de me expor, antes de ir embora.

Parecia tão meu, tão nós. Como se o tempo não tivesse passado, como se nada de ruim tivesse acontecido.
Mas aconteceu. E não existe (e nunca existiu) o tão meu, tão nós. E você nem sequer vai saber de que eu me senti assim. Nem sequer vai imaginar que depois de tanto tempo, eu  voltei a pensar em você com carinho. Porque o tempo passou, e com ele, a mágoa.

Por fim, pensei em você com saudades, porque no fundo, poderia ter sido tudo diferente.


sábado, 25 de maio de 2013

Da minha saudade.

E você de novo não me sai do pensamento, então começo a me questionar se vai ser para sempre assim.
Não se para sempre vou pensar em você, porque com isso já me acostumei, mas me fica a dúvida se só vou me sentir confortável em pensar sem ser necessário externar.
Por vezes, o pensar vem acompanhado de incomodo, uma pseudo dor, um vazio.
E até que eu escreva, eu me ponho a sonhar contigo, a falar de você em casa, a olhar fotos, ouvir músicas, a ficar inquieta antes de dormir.

Não cabe em mim a saudade que tenho de você, e não sei se um dia vai caber.
Você está dentro de mim, e a certeza que tenho é que vou levar você comigo para qualquer lugar que eu vá.
Em algum lugar no tempo vai ter uma aparição sua na minha cabeça, inconsciente. Eu simplesmente te sinto, como se minha mente só precisasse de um tempo sozinha para que você surgisse.

Eu juro, eu não queria sentir tudo isso. Eu não queria.
Não que eu quisesse esquecer você, eu só queria me libertar; Eu quero pensar em você só com alegria, pois esse sentimento é algo que me para no tempo, como se anos e mais anos fossem passar e eu nunca fosse superar sua perda, e eu, por incrível que pareça, sei que isso não é saudável. Mas sei o que sinto e talvez fosse muito pior negar, porque assumindo isso, eu posso controlar. É mais uma fase, como tantas outras. Eu já devia ter me acostumado. É que basta eu dar brecha para pensar em você que tudo conspira: as músicas na televisão, as rodas de conversa, as frases soltas. Em tudo acaba surgindo um pedaço seu.
E mais uma vez o tempo vai passando, os dias transcorrem e eu deixo de evidenciar sua ausência. Até que lembro de novo, e passam-se mais alguns dias, semanas talvez. Só de saudades. Só ausência.

Eu não aguento mais sentir sua falta.


"Tudo que ficou
Mexe com meu interior
Isso afeta meus sentidos
Foi o seu cheiro que sumiu

Tudo acabou, interrompeu-se tudo que existiu
Menos de um segundo e eu já perco o ar
Quase um minuto, quero te encontrar
É um sentimento que preciso controlar
Porque você se foi
Não está aqui..."




quarta-feira, 22 de maio de 2013

Me perdoem.

Já se foi o tempo em que acreditava no amor romântico,
em questões como "quem ama não trai", "amor eterno" e afins que cantam nas músicas.
Acredito no lado humano, acredito em fraquezas.

Mas, acredito principalmente em vidas que se encontram,
caminhos que se cruzam,
em pessoas que querem e fazem de tudo para dar certo,
ainda que em meio as falhas, erros e acertos.
Creio na força do perdão.

Eu acredito no amor (e isso inclui o próprio),
E não no beijo que você deu aquela noite,
não naquele namorico de semanas, muito menos em "eu te amo" ofertados em cafés da manhã.

Acredito no amor, simples, puro e batalhado.

Eu acredito, e faço dele a coisa mais importante da minha vida.