sexta-feira, 22 de abril de 2022

Aprendi com Platão.

Eu amo você.

Amo desde a primeira vez que te vi sorrir.

Amo nossas danças, passeios. Te amo juntos e separados. Não precisa aceitar nem compreender. Nem permitir. Mas deve saber. Deve sentir isso, porque eu sinto.

Eu amo você.

E você pode achar esse amor pouco, ou irrêcíproco. Você pode resistir a isso e não se entregar. Pode tentar me proteger, se proteger. A proteção pode evitar dores, mas conduzem a solidão. 

Amor é rendição, aprendi recentemente com Platão. 

Sei das nossas imperfeições, mas não quero ficar sem você. Mesmo sabendo que não há um só dia em que você não me irrite. Eu me rendo a isso, a você, a nós.

Há perdão, paciência, empatia, paixão, tesão. Não é só amor. Nunca foi.

Tudo nos fez chegar aqui, não entendo mas respeito você querer partir.

Mas, eu amo você.

quarta-feira, 6 de abril de 2022

Meu Amor.

Quando a gente chama alguém de “meu amor”, quando personificamos o Amor. Quando tu deixa de ser um nome, alguém, para se tornar um sentimento.

Quando esquecemos do seu registro, o seu batismo, colocamos ali uma emoção encarnada. Viva. 

O que antes era apenas projeção, se torna realidade. É quando confiei e dividi minha individualidade. 

É amor pra lá, para cá. É amor no sexo, para dormir, para acordar.

É amor para qualquer coisa, no e-mail, mensagem, na ligação, na carta. É amor para pedir qualquer coisa, para chamar ou apresentar. Amor. Infinito, dobrado, multiplicado e incansável.

O estrago tá feito. Quando nos despedimos, quando nos separamos, não estamos afastando a pessoa, estamos nos afastando do amor.

E meu amor era o medo que amadureceu. 

sábado, 2 de abril de 2022

Intensidade.

 Não sei se é meu apego a detalhes que me faz intensa ou se ser intensa me faz me apegar aos detalhes. Tanto faz.

Eu lembro do cheiro da pipoca no corredor do cinema. A posição dos braços durante a conversa. A música que estava tocando durante o beijo. A cor do céu naquele dia incrível. O toque macio do tecido da roupa. O jeito que as pernas se balançam na trilha sonora preferida. A forma de segurar o copo. A mensagem inesperada.

Eu me apaixono pelos detalhes. Volto no tempo com eles, revivo memórias. 

A tua presença tem sido mais que um detalhe. Tem sido força, apoio e uma dose de paz.

Entre o caos e a causa, você me arranca um sorriso. Que por um detalhe, tem você como motivo.

Na segurança do tom de voz de um áudio, um detalhe, me leva pra perto. Sinto o abraço, seu toque segurando meu rosto pra me olhar nos olhos. Me transporto.

Neles, vou tentando encaixar as coincidências entre eles para criar a história e me divertir pensando no futuro. Torcendo para que venham muitos outros detalhes.