De todo amor que tenho,
Metade eu finjo que não existe,
Metade é teu;
Metade tá disfarçado em beijos e mensagens,
A outra, busca a segurança da nossa dosagem;
A falta que você faz,
A falta que tua falta faz,
O tanto que disfarço, já nem sei mais.
Teu desejo de distância, é uma desordem a tudo que preciso.
Qual o limite em te respeitar e lutar?
A vida tá chamando agora, não tenho tempo lá fora. Contrariando a música, nunca tive tão pouco tempo.
De todas as chances que desperdicei, a de não saber é a maior delas.
O que fazer com o que sobrou de nós?
O que importa: o que foi dito ou a marca de amor nos nossos lençóis?
A sensação de que já devia ter ido ou de que vou tarde?
Te amar não é leve, o jugo de te amar não é suave.
Já sei que tu não me ama, mas por que ainda tá aqui?
De tudo que sou forte, você é minha vulnerabilidade. Era onde eu conseguia ser fraca e dependente. Que saudade de me abrigar em tu.
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