segunda-feira, 13 de junho de 2022

Eu reconheço o amor por muita coisa, a maioria delas, nova para mim. Mas é fácil ver ele em você.

Não sei dizer o quanto te amo mas isso não importa para mim, e não deveria importar para você também. Com quase seis meses do fim e tantos quase, o que tem importado é toda dose de perdão, cumplicidade, química e um pouco de loucura imprevisível, intima e injustificável. Somos nós.

Te ofereo tanto de mim, porque você sempre me aceitou como sou, apesar de me afastar pelos meus defeitos. Te dou meus acertos acidentais como mérito do que nós somos. Perdemos nosso tempo discutindo o óbvio, nos testando em culpabilidades ridículas. Mas para mim, sempre foi sobre guardar de formar plena tudo que nós temos: sobre nós, para nós, a partir de nós.

Cheguei num ponto que é impossível reconhecer minhas virtudes pessoais sem pensar que tu também foi responsável por desenvolvê-las. Somos o mesmo, expressado de forma diferente com uma dose extra de resistência tua.

Só posso te dizer, que o pouco que resta da Taty sem a tinta da personalidade do golpinho, do teu toque tão macio, do teu jeito de se movimentar, do tom doce da tua voz quando me mima, ou da facilidade que me desatina, desse pouco, muito pouco que não tem tu, eu sou eternamente e perdidamente apaixonada por você.

E é por isso, vidoca, que eu consigo me conservar tua, porque o amor que existe na nossa mistura me traz a serenidade, mas eu não consigo viver sem a insanidade irrefreável que é estar apaixonada por tu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O seu sentimento: